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A CONTA CHEGOU! A então prefeita Mila, em 2020, assinou TAC e realizou audiência pública, preparando o campo para a chegada da SABESP

Crise hídrica e infraestrutural em Barrinha: Solução ou novo problema à vista?

Acidade de Barrinha enfrenta há anos um problema crônico de falta de água. Os problemas relacionados as manutenções das bombas de captação de água em vários pontos da cidade, tem deixado a população em situação cada vez mais precária.
Até hoje, nem o prefeito atual e nem o anterior conseguiu apresentar uma solução eficaz, e o problema se agrava com a alta demanda e o evidente crescimento populacional dos últimos anos.
Além disso, Barrinha também enfrenta o problema não só da água, mas também das tubulações de água e esgoto que estão velhas e frequentemente estouram, deixando bairros sem água. O esgoto é descartado no córrego Jatobá há anos, desaguando no rio Mogi Guaçu, o que evidencia a necessidade urgente de tratamento de esgoto.

Introduzir a SABESP no município foi uma proposta que ganhou força no mandato da ex-prefeita Milla em 2020. E, diga-se: uma prefeita de ocasião, que na condição de vice assumiu o cargo do ex-prefeito Katiá, que renunciou para não ser cassado por desvio de verbas e Improbidade administrativa.


Uma das soluções propostas foi a venda da água para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), ideia que ganhou força durante o último mandato da ex-prefeita Mila em 2020, vice-prefeita que assumiu a cadeira do executivo quando o ex-prefeito Katiá renunciou para não ser cassado por desvio de verbas e improbidade administrativa. Durante seu mandato, Mila assinou o termo de ajustamento de conduta e já havia realizado audiências públicas sobre a questão. Agora, na gestão atual, a proposta tomou corpo. No entanto, a Sabesp entrou com um processo no Tribunal de Contas do Estado contra a prefeitura de Barrinha para barrar a licitação.
A proposta envolve um contrato de aproximadamente R$ 750 milhões e uma duração de 30 anos de administração por outra empresa que entrou na disputa. Essa possível parceria preocupa os moradores, principalmente devido aos altos custos que podem ser repassados aos consumidores. Em cidades vizinhas onde empresas privadas são responsáveis pelo abastecimento, o preço da água é significativamente elevado.
Barrinha também precisará realizar inúmeras melhorias em seu sistema de abastecimento e tratamento de esgoto para atender aos padrões exigidos pela nova administradora. Os custos dessas melhorias, inevitavelmente, serão repassados à população, agravando ainda mais a situação financeira dos moradores.
A crise hídrica e de infraestrutura da cidade, levanta um questionamento sobre a competência da gestão anterior e também da atual. Afinal, a proposta de venda seria de fato um beco sem saída? Ou tudo se resume a ineficácia administrativa de ambas gestões, isto é, da passada e da atual? Enfim, essas são respostas requer reflexão, justamente por serem essenciais para definir o futuro do abastecimento da cidade.
A população de Barrinha aguarda ansiosamente o desfecho dessa situação, esperando que, independentemente do resultado, as decisões tragam melhorias reais e sustentáveis para a cidade.

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