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A Ponte do Rio Mogi sobreviveu por 6 décadas

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  • O Rio Mogi tem potencial para ser explorado na linha esportiva, pesca e mesmo no turismo, no entanto, pra isso exigem investimentos que está muito distante dessa realidade. E, ainda que fosse por uma questão histórica, o local também deveria ganhar uma atenção especial, pois, foi bem ali do outro lado da margem, onde jaz os restos da velha ponte, que existiu o porto conhecido como Barrinha, que deu origem ao nome da cidade.
  • O Rio Mogi em sua extensão segue de um lado para Pitangueiras e de outro sentido Pradópolis e já teve uma navegação bem intensa, inclusive com barcos a vapor.

Inaugurada em 1927 pelo Presidente Washington Luis a ponte sobre o Rio Mogi-Guaçú foi referência servindo de passagem para uma estrada asfaltada que dava acesso a transito de veículos leves e pesados, inclusive por muitos anos foi o trajeto principal para os ônibus intermunicipais que saiam das rodoviárias e seguiam destinos Jaboticabal e cidades seguintes. Era comum da Rodoviária municipal ficar olhando em direção a ponta para ver quando o ônibus estava chegando.
E, apesar de passar por inúmeras enchentes e seus pilares enfrentarem as fortes correntezas, em meados dos anos 90 ela não agüentou e veio a desabar, primeiro superficialmente e depois em várias partes.
Abandonada, permanecem apenas as lembranças de bons momentos daqueles que a conheceram no a seu auge, hoje, nem como ponto de pesca serve mais. As ruínas da Velha Ponte atrapalham até mesmo a livre navegação, além de poluir o visual do rio. Mas, para alguns corajosos que não se intimidam com as aparições de sucuris – o que é comum -, praticam a pescaria.
O Rio Mogi tem potencial para ser explorado na linha esportiva, pesca e mesmo no turismo, no entanto, pra isso exigem investimentos que está muito distante dessa realidade. E, ainda que fosse por uma questão histórica, o local também deveria ganhar uma atenção especial, pois, foi bem ali do outro lado da margem, onde jaz os restos da velha ponte, que existiu o porto conhecido como Barrinha, que deu origem ao nome da cidade. E diga-se, cidade que também já foi conhecida pelo nome de “Princesa do Mogi”.
O Rio Mogi em sua extensão segue de um lado para Pitangueiras e de outro sentido Pradópolis e já teve uma navegação bem intensa, inclusive com barcos a vapor.
A estrada até a margem, ainda asfaltada, dá acesso a vários ranchos particulares, mas, ao que tudo indica, será serventia única, já que não existe nenhum projeto de restauração da ponte. Bom seria que as autoridades fizessem a retirada dos restos dessa ponte velha, pois isso, além de ser um ato importante para a navegação fluvial, também evita a possibilidade de acidentes com pessoas que se aventuram no local para nadar. O local é bonito e deve ser preservado e trabalhado para fins turístico, afinal é o ponto de referência originário da cidade.

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